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TDAJá observou?

A cada ano que passa, parece aumentar o numero de crianças com sintomas de desatenção e hiperatividade. Mas será mesmo que o numero tem aumentado, ou trata-se apenas de maior acesso a informação?

Se levarmos em consideração os primeiros relatos de sintomas que hoje apresentamos como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade remonta quase meio século antes de Cristo. Hipócrates filósofo e médico em 493 a.C., descreveu pacientes, que apresentavam comportamento impulsivo e baixa capacidade de concentração.  O filósofo aferiu essa condição a um desequilíbrio do fogo em relação à água. O tratamento proposto consistia em uma alimentação rica em cevada substituindo o pão, consumo de peixes em vez de carne vermelha, ingestão de líquidos e pratica de atividades físicas.

Em 1798 temos um dos primeiros relatos médicos, por Alexander Crichton, o qual escreveu em seu livro sobre a inquietação cerebral. O medico descreve como essa inquietação poderia prejudicar a aprendizagem das crianças na escola, denominando-a de doença da atenção.

Poderíamos descrever outras importantes publicações, como a de Heinrich Hoffmann médico alemão de 1845, do pediatra inglês George Still 1902, do médico americano Charles Bradley 1937, dentre outras publicações que nortearam os estudos para chegamos ao conceito do que hoje conhecemos como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Dessa forma, compreendemos que o TDAH, ou os sintomas dele, não é algo recente ou uma doença dos tempos modernos, mas que somente agora, chegamos um numero de sintomas, os quais se encaixados e tabelados podemos chamar de TDAH.

TDAH o que é?

O transtorno de déficit de atenção foi descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, em 1980 publicado pela Associação Psiquiátrica Americana. É caracterizado primeiramente por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Dessa forma, podemos defini-lo como um transtorno neurobiológico de origem genética e os fatores ambientais também podem interferir na condição comportamental. Segundo Dr. Gustavo Teixeira, são alterações químicas cerebrais provocadas por mudanças do código genético, que podem envolver diversas áreas do cérebro. Destas a principal situa-se no córtex pré-frontal.

Fatores genéticos, fatores neuroquímicos, complicações da gravidez e do parto, fatores sociais, são questões importantes, a serem estudados e abordados por profissionais, que desejam se qualificar para o melhor atendimento de crianças portadoras de transtornos. É fundamental que psicólogos, professores, pais e profissionais afins se engajem na busca por conhecimento apropriado para o tratamento do portador do TDAH.  

Transtornos associados

Frequentemente portadores do transtorno de déficit de atenção, hiperatividade apresentam comorbidades, ou seja, a presença de outros problemas comportamentais associados. As mais comuns em portadores do TDAH, são os transtornos disruptivos do comportamento, ocorrendo por volta de 30 a 50% dos casos.

A seguir os principais transtornos comportamentais na infância associados ao TDAH:

  • Transtorno desafiador opositivo

  • Transtorno de conduta

  • Depressão infantil

  • Transtorno bipolar do humor

  • Transtorno de ansiedade generalizada

  • Dislexia

  • Uso de drogas (na adolescência)

Diagnóstico

Quanto ao diagnóstico, segundo o Dr. Gustavo Teixeira, em seu livro “Desatentos e hiperativos, manual para alunos, pais e professores”, é essencialmente clínico. Sendo dividido em 5 etapas. Etapa I avaliação com pais ou responsáveis, etapa II avaliação da escola, etapa III avaliações complementares, etapa IV aplicação complementar de escalas padronizadas para o TDAH e etapa V avaliação da criança/adolescente.

 Se você deseja conhecer essas etapas, e outros assuntos, recomendamos o livro mencionado acima. Nele você vai se aprofundar no conteúdo aqui publicado.

TEXTO: Jennifer Passos 

06//02/2018

Galeria de artigos

TEXTO: Jennifer Passos 

06//02/2018

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Brincando se aprende
Crianças opositivas e desafiadoras

Neste artigo, iremos abordar importantes pontos na temática sobre o transtorno opositivo e desafiador. Agora, você deve está consciente, que nossos artigos são baseados em literatura científica, por tanto, em embasamento teórico. Então, vamos aos temas que você encontrará ao decorrer do texto. O que é o transtorno desafiador opositivo, quais as causas, transtornos associados, tratamento, transtorno de conduta e técnicas comportamentais. 

O comportamento aparentemente disfuncional, que muitas crianças apresentam e que deixam pais e cuidadores aterrorizados, com tamanha agressividade, irritabilidade, comportamento enraivecido, ressentido e vingativo durante a infância, tem levado diversos pais aos consultórios médicos de psiquiatria infantil com a seguinte dúvida, como pode uma criança desafiar, manipular e mandar nos próprios pais?  
De acordo com o Dr. Gustavo Teixeira, o transtorno desafiador opositivo é uma condição comportamental comum entre crianças de idade escolar, podendo ser definido como padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e desobedientes observado em interações sociais, da criança com adultos e figuras de autoridade de forma geral.
Principais características, são perda frequente da paciência, discursões com adultos, desafio, recusa a obedecer regras e solicitações, perturbação e implicância com as pessoas. Os sintomas podem aparecer em diversos ambientes, mas é na escola que estes são mais bem observados. 

As causas

As causas do transtorno desafiador opositivo são complexas e multifatoriais. Entender as causas do transtorno é imprescindível para a aplicação de intervenções precoces. Dentre as causa abordamos os fatores biológicos. Pesquisas médicas ainda não são conclusivas com relação à origem genética do transtorno, entretanto muitos artigos descrevem a possível relação genética familiar em seu desencadeamento. Nos fatores psicológicos encontra-se a hipótese comportamental, nesta o surgimento do transtorno desafiador opositivo segundo o Dr. Gustavo, está relacionado com questões ligadas ao aprendizado social e a modelos de apego, isto é, crianças agressivas, por exemplo, apresentam uma dificuldade no processamento de informações ligadas ao relacionamento social.

Transtornos Associados

Exitem problemas comportamentais que estão ligados ao transtorno D.O. dentre eles estão o transtorno ansioso, transtoro de déficit de atenção/hiperatividade, depressão, transtorno bipolar do humor e prática de bulluing no ambiente escolar. 
Tratamento
O objetivo primário do tratamento é melhorar o funcionamento da criança, em todas as áreas de sua vida, portanto, o progresso do tratamento deve ser medido pela melhoria no relacionamento com os pais, irmãos, professores e amigos; pelo progresso acadêmico, através do aumento da capacidade de concentração, diminuição da inquietação, da agitação e do comportamento hiperativo.

Quando se trata do assunto tratamento, surgem vários questionamentos e o principal deles é o tratamento medicamentoso. 

As principais dúvidas são:
° Como o medicamento funciona?
° Quais são os principais efeitos colaterais da medicação?
° Existem tratamentos alternativos disponíveis?
Como funciona?
O medicamento estimulante é rapidamente absorvido após a ingestão e age diretamente no cérebro, aumentando as concentrações dos neurotransmissores. Aumentando a concentração dos neurotransmissores no cérebro promove a ação estimulatória do córtex pré-frontal, região responsável pelas funções executivas, que não funciona corretamente nos portadores de TDAH.

Técnicas Comportamentais

Skinner, pesquisador da Universidade de Harvard criador do behaviorismo, acredita que o comportamento humano pode ser modulado basicamente por estratégias, chamadas de reforçadores positivos, ou seja, por meio desses as pessoas seriam capazes de aprender melhor através de recompensas ou premiações por seu comportamento. 
(se você quer descobrir como oferecer prêmios e recompensas a crianças e adolescentes de forma eficiente... ) 

O canto do castigo, nada mais é que uma técnica punitiva significa uma rápida interrupção das atividades que estavam sendo realizadas por seu filho.

O canto do castigo é um local "chato" no qual a criança é colocada imediatamente após o mau comportamento.
O local reservado ao canto do castigo deve possibilitar a criança permanecer sentada, longe da televisão, ou de qualquer fonte estimulatória, como brinquedos ou jogos.

Outra dica, é colocar um despertador no local, para cronometrar o tempo de castigo, e a criança poderá sair do castigo apenas após o disparo do despertador. 
É garantido, que durante o período que a criança esteja de castigo, pais ou cuidadores, ignorem  seus pedidos, perguntas e reclamações. Dessa forma, a criança aprende que receberá atenção somente após o despertador tocar.
Comprovado, que durante o período que a criança esteja de castigo, pais ou cuidadores, ignorem seus pedidos, perguntas e reclamações. Agindo assim, a criança aprende que receberá atenção somente após o despertador tocar.

 

Jennier Passos

Livros de autoajuda

Como escolher um bom livro?

Lembro que sempre gostei de livros da categoria autoajuda, sempre os contemplei como bom investimento e até sonhava com o dia em que escreveria o meu próprio livro e claro, nas referências estariam lá os meus queridinhos livros de autoajuda. Porém, tudo isso mudou, ou melhor, virou uma grande confusão na minha cabeça depois de entrar para o curso de psicologia. A universidade é realmente um universo, muitas vezes paralelo à realidade da maior parte da sociedade. Quando entramos lá tendemos a querer nos adaptar e fazer parte daquele mundo, ser o melhor aluno, obter boas notas, ser ouvido, enfim, ser e fazer o melhor possível. Dessa maneira ou você se adapta e engole o que lhe é entregue ou passará por sérios apuros com suas notas e relacionamentos. Pois bem, eu me adaptei, engoli muita coisa que me foi jogada, porém nunca deixei descer goela abaixo o que me foi jogado, na verdade e escolhi me adaptar abrir minha mente ao que me era proposto e entender o ponto de vista de meus professores e suas abordagens. Muitos deles condenavam livros de autoajuda, os jugando como uma categoria inferior, pois não se tratavam de teorias. Hoje compreendo que muitos daqueles professores não tinham como pensar diferente, pois grande parte deles nunca saiu das universidades. São os famosos profissionais da vida acadêmica, não estiveram verdadeiramente no tradicional, ou melhor, no moderno e competitivo mercado de trabalho, eles apenas conhecem teorias e vivem para difundi-las sem ao menos passar pela pratica. Somente quando você precisa colocar a teoria em pratica é que a mágica acontece e você descobre que precisa ir além, que teoria só existe porque alguém as praticou.

Os livros de autoajuda nada mais são do que a pratica de muitas teorias listadas de forma simplificada, sem o alto rebusque da metodologia cientifica, de modo a torna-la de simples acesso a aqueles que não tiveram a oportunidade de um curso superior, ou até mesmo, são de áreas diferentes do conhecimento cientifico.

 

Como saber se o livro é um bom livro de autoajuda?

 

Existem alguns pontos fundamentais, para se analisar um livro, lembrando sempre “não julgue o livro pela capa”.

  • Um ponto primordial são as referencias, é lá que você vai encontrar as fontes produtoras do conhecimento, de onde foram extraídas as ideias contidas no livro e que tipo de conteúdo as embasa. Dessa forma, além de examinar o real teor do volume, você ainda poderá se aprofundar no assunto, caso deseje, a partir do referencial.

  • Outro ponto importantíssimo é o autor do livro, quem ele é? O que faz? Qual sua trajetória, acadêmica, profissional e pessoal?

  • O proposito do livro é outro ponto relevante a ser analisado. O proposito é a junção do autor aos referenciais, ou seja, a trajetória percorrida pelo autor que o motivou a construção do volume literário.

  • E por ultimo, mas não menos importante, a repercussão do livro, a quem ele já foi capaz de ajudar e seus reais benefícios, afinal se estamos tratando de autoajuda, então, esperar vê os benefícios trata-se de bom censo.

Mariana Alves

4º Ano

Luana Couto

5º Ano

Roberto Sampaio

6º Ano

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